segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Castelo Parte II

Cartas.
Escrevo incessantemente 
Sobre estas linhas 
No papel amarelo
Na esperança de que
Elas cheguem a Mina.


Ciganos.
O bando que lá fora está
Zomba de mim ao me ver
Suplicar da janela.
Não sabem eles o perigo
Que os cercam, ou até
Sabem. 
Nessa terra nada me espanta.


Corredores.
Estão sempre escuros.
Sempre levam à portas
Que sempre estão trancadas.

Exceto por uma.


Túmulo.
No canto esquerdo da gruta
Sob um monte de areia
Repousava um caixão.
Nele, o ser inerte, ou não, 
repousava.
Estava, mas rubro, mais jovem.
Tinha uma gota de sangue em seus lábios.
Ele tinha matado.


Medo, desespero, fé, cede de sangue.
Assim se resume os dias que passam
No castelo do Conde Drácula







4 comentários:

  1. hum.. no castelo o tempo é precioso..
    eu jamais fujiria.. não adianta fujir..

    agora as portas jah se fecharam.. =9
    e quem disse q eu queria ir embora.. hauhua (666)

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