quarta-feira, 16 de junho de 2010

O maravilhoso risco de amar


De tempos em tempos,
Encontramos alguém para quem
Destinamos todas as cartas de amor,
E como já dizia o poeta...
“– Todas as cartas de amor são ridículas” (...)

Assim, passamos boa parte de nossas vidas
Debruçados nas janelas das altas torres
De cartas de amor do nosso imenso
Castelo intitulado Ridicularismo,
Na espera de que algumas dessas sejam
Respondidas, ou ao menos lidas pelos destinatários.

Um dia acordamos e, ao olhar por essa janela,
Vemos-nos tão perto da certeza de uma resposta
Que até esquecemos que o amor não é digno e todos,
Ou melhor, que nem todos são dignos do amor.
Em outros dias, as colinas estão distantes demais,
As nuvens altas demais, o quarto pequeno demais,
Que pensamos em não amar mais.

Porém, quando se ama uma vez,
Por mais rápido que seja, ou qualquer coisa que seja,
Não se esquece jamais.
O amor é uma droga, que deveria ser proibida,
E mesmo assim, não adiantaria.
Pagaríamos o preço que fosse por correr
O maravilhoso risco de amar.

Alguns amores vêm como o
Vento do leste em noites quentes de verão;
Outros vão-se como a chuva que desce colina abaixo;
Têm ainda os que vão e vem como
O dia e a noite; ouros insistem em mudar como as estações.
Cada um possui sua particularidade, seu momento,
Mas todos são iguais: são amores, indesejáveis e ainda sim maravilhosamente amores.
E com o tempo aprendemos que por mais que se deseje
Matá-lo ou esquecê-lo, de nada adianta. Só o esforço para
Não pensar, nos lembra que temos que esquecê-lo.
Matá-lo, “hum”, por mais que se mate um amor
Ele surge ainda mais forte e com argumentos que
Nos deixam sem respostas, que limitam nossos atos
Que nos permite roubar um beijo, que nos amolece a carne
Que nos rubram as faces, que esquentam nossos corpos,
Que... que... que..

Aqui, encerro esta minha carta repleta de parágrafos que,
Como tantos outros que já escrevi, são ridículos.
Cartas de amor são ridículas, como já dizia o poeta.
E ainda assim estamos destinados a passar nossas pobres vidas
A escrevê-las a cada dia que se passa.

                                     ....

Por Jonas Alves.

8 comentários:

  1. Ahh, adoreiii
    tb gostei mt do jeito novo que vc colocou o blog.
    Ahh, mas eu num gosto da minha foto não...
    rs
    ta feiaa *Rum rs

    amor, saudades
    Bjinhuss

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  2. Ah amor, bigaduh!
    Ah, sua foto, queria mesmo falar com vc
    pra mudar! :D:D

    Saudades tmb *-*
    Bjos.

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  3. poeta,poeta...é sempre assim...aores vem e vão,e quando pensamos que passou,que acabou;eles voltam,sempre mais fortes e intensos!!!
    AMEEEEIIIII!

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  4. Ah, que bom que vc gostou Lunara ^^
    Bjs :)

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  5. O amor constrói.. destrói.. Nasce.. morre .. renasce.. cria face, mistério e som..

    se é algo tão humano.. porq é tão difícil de ser compreendido..?!
    enfim..
    de fato
    peço.. o afasto
    e passo de o ver em flor
    e posso..

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  6. e posso sentir sempre que vejo o sol
    ou que o vento tras
    seu olhar fulgaz
    a minha mente só.

    Valew Raul! ^^

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  7. O amor é uma droga, que deveria ser proibida,
    E mesmo assim, não adiantaria. [...]

    falou por mim *-* lindo lindo!

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  8. Aaaaaaaaah, que bom que transmito suas palavras :D:D
    Valew Nata'

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